Pensei muito no que escrever, não achei que fosse a hora de falar sobre Metelo. Portanto vou reeditar um poema meu de 2006:
Não quero
Não quero mais um monte de coisas
Não quero mais ser exemplo, nem ter que seguir exemplos
Nem ter que sorrir de tudo, ou chorar de dor
Não quero mais comprar besteiras
Nem ter conta em banco, nem pagar cpmf
Não,
Não quero mais te ligar e dar ocupado
Nem deixar recado na secretária
Não quero mais secretaria eletrônica,
nem amor eletrônico
Não quero mais controle remoto,
nem quero ter controle,
nem ser remoto,
nem ir a igreja, (já não vou)
nem ter inveja do que não sou.
Não quero mais brigar por pouco
e nem por poucos
nem quero ter que comprar novalgina
e me preocupar com o peso,
das costas, das contas, das cotas,
da gente, de nós.
Não quero mais ler BESTEIRAS,
nem as que escrevo
Não, eu não quero.
Não mais um porre de asneiras
Não quero mais escrever esse poema....
quinta-feira, 29 de julho de 2010
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Um comentário:
as angustias sao otimas inspiraçoes, né?
ficou otimo.
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